sábado, 28 de setembro de 2013

Audição


O sentido da audição nos põe em contato com o ambiente através de ondas sonoras transportadas pelo ar e nos permite entrar em comunicação uns com os outros.

A orelha humana compõe-se de três partes:
A orelha externa é o receptor das ondas sonoras. 

Compreende a orelha, que se prolonga pelo canal auditivo externo, onde se encontram as glândulas ceruminosas. 

Separa-se da orelha média pela membrana timpânica.

A membrana timpânica entra em vibração ao ser atingida por ondas sonoras. 

As vibrações dessa membrana colocam em movimento três pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo) que transmitem as vibrações sonoras para a cóclea (orelha interna). 

Comunica-se com a faringe pela tuba auditiva, que mantém a caixa timpânica sempre cheia de ar.

A orelha interna é um complexo labirinto membranoso conhecido como aparelho vestibular, onde se localizam células sensoriais especializadas na captação de estímulos mecânicos, genericamente chamados mecanoreceptores. 

Os principais componentes do aparelho vestibular são: a cóclea, responsável pela audição, e o sáculo, o utrículo e os canais semicirculares responsáveis pelo equilíbrio.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Bastonetes e cones


A retina contém dois tipos de células sensíveis à luz: os bastonetes e os cones. As células em forma de cone reagem ao brilho da luz e aos diferentes comprimentos de ondas, permitindo-nos ver as cores. 

As células em forma de bastonetes são sensíveis à luz fraca, mas não às cores.

Existem doenças que afetam os cones da retina, provocando “cegueira às cores”. 

O caso mais raro é a falta dos três tipos de cones, em que o portador vê tudo em preto e branco. Em certas doenças falta um dos tipos de cone, de modo que a pessoa não distingue uma ou mais cores. Em outros casos, a pessoa possui os três tipos de cone, mas o funcionamento de um dos tipos não é normal, o que causa problemas na distinção de certas tonalidades.

Os casos mais comuns de cegueira às cores, conhecidos popularmente como daltonismo, costumam ser chamados de cegueira para vermelho e verde, pelo fato de seus portadores não distinguirem essas cores entre si. 

Elas vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado a azul. A retina dessas pessoas possui um número insuficiente de células em forma de cone.

A palavra “daltonismo” teve origem no nome do químico inglês John Dalton (1766-1844), o primeiro a estudar cientificamente esse distúrbio da visão, do qual ele também sofria. Conta-se que ele só percebeu a deficiência quando, certa vez, comprou um par de meias de seda para a mãe, que ele enxergava como pardo-azuladas. Na verdade, as meias eram vermelhas.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

domingo, 22 de setembro de 2013

Defeitos da visão


O cristalino dos olhos funciona como uma lente, fazendo com que a luz que sai dos objetos forme a imagem exatamente na retina. 

A visão é perfeita tanto de longe quanto de perto. Há, porém, alguns defeitos do cristalino ou dos músculos que o sustentam, fazendo com que a imagem não se forme na retina. A visão fica imperfeita, como se fosse uma fotografia tirada a uma distância inadequada.

Há vários defeitos da visão, que veremos a seguir:

Miopia: A pessoa com miopia tem dificuldade em enxergar de longe, pois sua córnea faz curvatura acentuada e as imagens se formam antes da retina (deveriam formar-se na retina). 

Corrige-se esse defeito com o uso de lentes côncavas (divergentes), que afastam a imagem fazendo-a coincidir com a retina.

Hipermetropia: Na hipermetropia, a córnea é menos curva do que o normal, por isso a imagem se forma atrás da retina. 

A correção é feita com o uso de lentes convexas (convergentes), que aproximam a imagem da retina.

Astigmatismo: A pessoa com astigmatismo tem um defeito na curvatura da córnea e mais raramente do cristalino. Devido a esse defeito, ela enxerga os objetos fora de foco e há uma distorção na imagem. O astigmatismo pode estar associado à miopia ou à hipermetropia. 

O astigmatismo corrige-se com uma lente chamada tórica ou cilíndrica. As curvas destas lentes compensam as da córnea e direcionam os raios de luz para um único ponto.

Estrabismo: A pessoa com estrabismo (estrábico ou vesgo) não tem paralelismo entre os olhos, ou seja, eles se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. 

Uma das causas desse defeito pode ser o desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos oculares. São corrigidos com tratamentos clínicos ou cirurgia.

Presbiopia: A presbiopia, também conhecida como “vista cansada”, é devida à perda da capacidade de acomodação do cristalino para visão de perto. 

A correção desse defeito pode ser feita com o uso de lentes convergentes.

Além dos defeitos de visão, há outros problemas que podem afetar os olhos. 

Dentre eles podemos citar:

Conjuntivite: A conjuntivite, inflamação da conjuntiva, pode ser provocada por fatores infecciosos (bactérias ou vírus), alérgicos (de causas variadas) ou irritativos (algum agente externo, de natureza química, como a poluição do ar) e atinge pessoas de todas as idades. 

Como afeta apenas a parte externa do olho, não há risco de a visão também ser afetada. O tratamento é lavar os olhos com água abundante

O colírio só deve ser usado com prescrição médica.

Glaucoma: O glaucoma é uma doença causada pelo aumento da pressão dentro dos olhos. O problema acontece por excesso de produção de líquido que constitui o humor aquoso. 

Esse aumento de pressão pode provocar alterações no nervo óptico, causando perda gradual da capacidade visual. O tratamento é feito através de medicamentos ou cirurgias.

Catarata: A catarata causa o embaçamento do cristalino, provocando a diminuição da quantidade de luz que atinge a retina. O tratamento é feito através de cirurgia.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

sábado, 21 de setembro de 2013

Mecanismo da visão


Nossos olhos funcionam mais ou menos como uma máquina fotográfica. Para se tirar uma fotografia, são necessários filme, lentes e luz. 

O “filme” do nosso olho é a retina, com suas células fotossensíveis, onde se formam as imagens das coisas que vemos. A “lente” é o cristalino, por onde passam os raios luminosos que vão convergir sobre a retina.

Os raios luminosos atravessam a córnea, passam pelo humor aquoso e o cristalino, transpõem o humor vítreo e formam a imagem de um objeto na retina.

O modo de funcionamento do cristalino faz a imagem ficar invertida. Essa imagem é transmitida ao cérebro, onde é endireitada e interpretada. O que vemos é uma resposta do cérebro ao estímulo recebido pela retina.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Globo ocular e seus acessórios


O globo ocular apresenta acessórios:

As pálpebras são duas pregas, uma superior e outra inferior que, através de movimentos, controlam a entrada de luz para o interior do olho. 

Também protegem os olhos contra traumatismos, lesões e corpos estranhos, fechando-os rapidamente em movimentos reflexos. A conjuntiva é uma fina membrana que reveste a parte exposta do globo ocular e a superfície interna das pálpebras. Ela produz uma camada de umidade sobre a córnea. 

As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. 

A lágrima escorre por baixo da pálpebra cada vez que a pessoa pisca, e lava e lubrifica o olho. 

Os cílios protegem o globo ocular contra a entrada de poeira e de excesso de luz. 

As sobrancelhas, situadas na parte inferior da testa, protegem o globo ocular contra o suor, desviando-o para o lado. 

Os músculos oculares permitem os movimentos do globo ocular.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Visão


Visão é o sentido que nos permite perceber a luz, as cores e formas dos objetos que nos cercam.

O principal órgão da visão é o globo ocular, encaixado numa cavidade óssea denominada órbita, formada por membranas (esclerótica, coroide e retina) e meios transparentes (córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo).

O olho tem três camadas. A mais externa é a chamada esclerótica ou esclera. É branca, fibrosa e bem resistente. Na área dianteira do olho, ela é transparente e se chama córnea. Por permitir a passagem de luz, a córnea funciona como uma verdadeira janela para o olho.


A camada do meio, a coroide, é escura e rica em vasos sanguíneos. Na frente, ela apresenta músculos que controlam a forma do cristalino, ou lente do olho. 

Ainda na parte dianteira, a coroide forma um disco, chamado íris, no centro do qual está a pupila, que é uma pequena abertura. 

De acordo com a luminosidade do ambiente, a íris se fecha ou se abre, diminuindo ou aumentando o tamanho da pupila. 

Dessa forma, é regulada a quantidade de luz que penetra no olho. A coloração dos olhos (azuis, verdes, castanhos ou pretos) depende da quantidade e da distribuição de pigmentos presentes na íris. 


O cristalino divide o olho em duas câmaras. À frente dele, existe um líquido chamado humor aquoso, que é um material líquido que preenche o espaço entre a córnea e a íris. O cristalino, uma espécie de lente biconvexa, encontra-se atrás da íris. Ele orienta a passagem dos raios luminosos até a retina. Não se move, apenas muda de formato ao focalizar objetos a distâncias diferentes. Atrás, há outro líquido mais gelatinoso, o humor vítreo, um material que preenche a cavidade maior do globo ocular, atrás do cristalino.

A terceira camada do olho é a retina, ela detecta os raios luminosos e os transforma em sinais nervosos. Nela formam-se as imagens. 

Apresenta cerca de 140 milhões de células especiais, sensíveis à luz. 

Essas células são de dois tipos: os cones, para a luz mais intensa, e os bastonetes, que funcionam em iluminação mais fraca. 

Quando estimuladas pela luz, essas células receptoras geram impulsos nervosos, que são transmitidos para outros neurônios, cujas neurofibras, reunidas, formam o nervo óptico


É esse nervo que leva as informações visuais às áreas visuais do cérebro. A região da retina por onde sai o nervo óptico não possui receptores de luz: esse local é chamado ponto cego, pois nele a visão é impossível. 



Entretanto, há outra área da retina, chamada fóvea, ou mancha amarela, que apresenta grande concentração de cones, sendo altamente sensível à luz. Esse é o local onde a imagem é formada no olho com visão normal.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.