quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Bastonetes e cones


A retina contém dois tipos de células sensíveis à luz: os bastonetes e os cones. As células em forma de cone reagem ao brilho da luz e aos diferentes comprimentos de ondas, permitindo-nos ver as cores. 

As células em forma de bastonetes são sensíveis à luz fraca, mas não às cores.

Existem doenças que afetam os cones da retina, provocando “cegueira às cores”. 

O caso mais raro é a falta dos três tipos de cones, em que o portador vê tudo em preto e branco. Em certas doenças falta um dos tipos de cone, de modo que a pessoa não distingue uma ou mais cores. Em outros casos, a pessoa possui os três tipos de cone, mas o funcionamento de um dos tipos não é normal, o que causa problemas na distinção de certas tonalidades.

Os casos mais comuns de cegueira às cores, conhecidos popularmente como daltonismo, costumam ser chamados de cegueira para vermelho e verde, pelo fato de seus portadores não distinguirem essas cores entre si. 

Elas vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado a azul. A retina dessas pessoas possui um número insuficiente de células em forma de cone.

A palavra “daltonismo” teve origem no nome do químico inglês John Dalton (1766-1844), o primeiro a estudar cientificamente esse distúrbio da visão, do qual ele também sofria. Conta-se que ele só percebeu a deficiência quando, certa vez, comprou um par de meias de seda para a mãe, que ele enxergava como pardo-azuladas. Na verdade, as meias eram vermelhas.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

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