A
retina contém dois tipos de células sensíveis à luz: os bastonetes e os cones.
As células em forma de cone reagem ao brilho da luz e aos diferentes
comprimentos de ondas, permitindo-nos ver as cores.
As células em forma de
bastonetes são sensíveis à luz fraca, mas não às cores.
Existem
doenças que afetam os cones da retina, provocando “cegueira às cores”.
O caso
mais raro é a falta dos três tipos de cones, em que o portador vê tudo em preto
e branco. Em certas doenças falta um dos tipos de cone, de modo que a pessoa
não distingue uma ou mais cores. Em outros casos, a pessoa possui os três tipos
de cone, mas o funcionamento de um dos tipos não é normal, o que causa problemas
na distinção de certas tonalidades.
Os
casos mais comuns de cegueira às cores, conhecidos popularmente como
daltonismo, costumam ser chamados de cegueira para vermelho e verde, pelo fato
de seus portadores não distinguirem essas cores entre si.
Elas vêem o mundo em
tonalidades de amarelo, cinza-azulado a azul. A retina dessas pessoas possui um
número insuficiente de células em forma de cone.
A
palavra “daltonismo” teve origem no nome do químico inglês John Dalton
(1766-1844), o primeiro a estudar cientificamente esse distúrbio da visão, do
qual ele também sofria. Conta-se que ele só percebeu a deficiência quando,
certa vez, comprou um par de meias de seda para a mãe, que ele enxergava como
pardo-azuladas. Na verdade, as meias eram vermelhas.
Fonte:
AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º
Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte:
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática,
2013.
Fonte:
LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora
Ática, 2010.
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