quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Os cinco sentidos na terceira idade

A maioria dos seres vivos possuem três fases:
Crescimento e desenvolvimento: ocorrem o desenvolvimento e o crescimento dos órgãos, o organismo cresce até seu corpo desenvolver todas as funções de forma a mantê-lo vivo e o tornar apto para a reprodução.

Reprodução: é caracterizada pela capacidade de reprodução do indivíduo, que garante a sobrevivência e perpetuação de sua espécie.

Senescência ou envelhecimento: é caracterizada pelo declínio da capacidade funcional do organismo.
Com o passar dos anos, os cinco sentidos tornam-se menos eficientes, interferindo na segurança, nas atividades diárias e no bem-estar geral do indivíduo.

Tato
O tato é reduzido geralmente durante a senilidade. A perda da capacidade de perceber a textura, a temperatura e a consistência dos materiais ocasiona dificuldades na realização de atividades finas, tais como contar dinheiro, costurar, escrever, virar páginas de livros e revistas.

Visão
Pode haver diminuição da percepção de cores e do campo visual, dificuldade de enxergar com baixa luminosidade, de perto e/ou de longe. Pode ser afetada por doenças comuns entre os idosos, como a catarata e o glaucoma. 

A perda da capacidade visual interfere muito na qualidade de vida dos idosos, pois é o sentido que mais utilizamos para receber informações do meio ambiente e interagir com as coisas e pessoas que nos cercam. Podem ocorrer aumento de acidentes, por causa de tropeços e atropelamentos.

Audição
A redução da audição pode ocorrer por alterações em qualquer uma das etapas do trajeto entre a captação do som na orelha até sua interpretação pelo cérebro. Essas alterações ocorrem progressivamente ao longo do processo de envelhecimento e podem atingir 70% dos indivíduos com mais de 75 anos. A perda auditiva diminui a qualidade de vida dos idosos, pois dificulta o diálogo com outras pessoas.

Olfato
A diminuição da percepção dos cheiros inicia-se na meia idade, e progride ao longo da senilidade, podendo interferir na qualidade de vida do idoso.

Paladar
As papilas gustativas diminuem em cerca de 60%.
O paladar e o olfato reduzidos ocasiona a falta de percepção do sabor e aroma dos alimentos reduzindo o interesse pela alimentação, causando a desnutrição. 

Ou, ao contrário, pode levar o idoso a adicionar mais sal, açúcar e gordura para intensificar o sabor dos alimentos, aumentando a incidência de doenças como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas.

Cuidados para melhorar a qualidade de vida na senescência

É importante compreender e aceitar o processo, pois ele faz parte da vida e todos nós passaremos por ele um dia.

O segundo passo é começar a se cuidar agora. 

Praticar atividades físicas, alimentação equilibrada, sono adequado e hidratação constante do corpo e da pele.

Os médicos recomendam evitar fumar, consumir drogas e abusar de bebidas alcoólicas, que podem acelerar a degeneração da capacidade sensitiva.
Evite exposição excessiva a ruídos.
Faça palavras-cruzadas.

Use óculos escuros com proteção ultravioleta para diminuir o risco de cegueira, doença que atinge de 6% a 10% da população com mais de 80 anos.
Mantenha em dia a vacinação.

Use sempre protetor solar.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Efeitos biológicos das radiações


Os usos da radiação eletromagnética têm contribuído para a melhora da qualidade de vida da sociedade.

Mas as radiações também podem fazer mal se não forem usadas corretamente. 


Temos como exemplos de efeitos das radiações os acidentes em usinas nucleares, a telefonia celular, as antenas de transmissão, os efeitos decorrentes da exposição aos raios X, a bomba atômica, os raios ultravioleta e infravermelhos, o bronzeamento solar e artificial.

Quanto à telefonia celular, existem estudos sobre os efeitos biológicos da radiação de micro-ondas utilizada pelos aparelhos. 

De qualquer maneira, é importante seguir as recomendações dos fabricantes e evitar o uso excessivo desses aparelhos.

Quanto à exposição aos raios X, as radiografias não podem ser feitas frequentemente. Técnicos mal preparados e aparelhos de raios X de baixa qualidade podem levar a tratamentos e exames inadequados e a erros em diagnósticos. 

Para cada tipo de radiografia é utilizado um tipo de feixe de raios X (mais intenso ou menos intenso). Se o aparelho não está adequadamente regulado, ele pode causar sérios riscos à saúde.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 4. São Paulo: SEE, 2009.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Usos da radiação na medicina e em outras áreas


Depois da faixa de luz visível, encontramos a radiação ultravioleta. É delas que nos protegemos quando usamos protetor solar.

As radiações de alta frequência que são utilizadas em diagnósticos e tratamentos médicos, na agricultura e nas artes, apresentam grande energia, ou seja, quanto maior a frequência de uma onda, maior é a sua energia.

A parte do corpo radiografada é representada na imagem. A radiação passa pelo corpo (e não fica nele) e impressiona uma chapa que é semelhante a um filme fotográfico, só que, em vez de ser sensível à luz visível (como é o caso do filme fotográfico comum), é sensível aos raios X. 

Esses raios atravessam a pele e os órgãos internos e impressionam a chapa, mas não conseguem atravessar os ossos. A diferença nos tons de preto observados nas chapas deve-se à fração de radiação que é transmitida, absorvida e espalhada pelos diferentes tecidos do corpo humano. Já a parte branca representa as regiões em que a radiação não alcançou o filme.

Procedimentos adotados para tirar a radiografia: entrar em uma sala mais escura; deitar sobre uma mesa enquanto o médico, o técnico ou o odontologista direciona o equipamento de raios X; cobrir parte do corpo com uma proteção; perceber que o técnico fica em uma sala separada no momento em que uma pessoa está sendo radiografada.

Procedimento realizado em um exame de radiografia: o paciente fica deitado sobre uma mesa; sob o paciente, encontra-se o filme (chapa) que será sensibilizado pelos raios X, que saem do aparelho acima do paciente. 

O médico fica em uma sala à parte (cujas paredes são revestidas com chumbo), controlando o aparelho de raios X, enquanto o paciente é radiografado. 

Isso acontece para a proteção do médico, uma vez que ele atende a vários pacientes por dia e precisa estar protegido para não receber radiação toda vez que for radiografar um paciente.

Os raios X atravessam a mão e chegam até a chapa. 

Esses raios são absorvidos de diferentes formas pela mão. Enquanto os ossos barram grande parte de radiação, impedindo que esta impressione a chapa, a pele deixa passar quase toda a radiação. Depois que os raios X atingem a chapa, ela é revelada e fica pronta para ser analisada. 

As partes mais claras da chapa indicam que a radiação foi absorvida pela mão, ou seja, poucos raios X chegaram até a chapa. Por outro lado, as partes mais escuras indicam que a radiação quase não foi absorvida pela mão, chegando em grande quantidade à chapa. Os tecidos mais densos, como os ossos, absorvem mais os raios X. É por isso que os ossos aparecem brancos na radiografia.

Outros exames médicos utilizam radiação eletromagnética, como a tomografia computadorizada e a mamografia. Todos esses exames têm como característica comum o fato de utilizarem ondas de raios X.

O exame de tomografia computadorizada utiliza um aparelho de raios X que gira em volta do paciente, fazendo radiografias transversais do corpo. 

As imagens obtidas assemelham-se a pequenas fatias, que depois são montadas pelo computador para formar um quadro geral.

Nos exames diagnósticos de radiologia e mamografia, as imagens são formadas diretamente nas chapas sensíveis.

Nas artes, essa radiação é utilizada para mapear os pigmentos utilizados pelo artista e, assim, aperfeiçoar o trabalho de restauração de uma pintura.

Os raios X também são utilizados nos aeroportos para detectar metais em bagagens.
Se usa na gamagrafia, a radiação gama para fotografar um determinado material.

A radiação gama, é utilizada na indústria para verificar se há defeitos ou rachaduras no corpo de peças de metal.

É utilizada para esterilizar materiais hospitalares (seringas, luvas cirúrgicas, gaze) e alimentos (para evitar o brotamento de batatas), e com isso aumentar o seu tempo de conservação.

A radiação gama passa pelos materiais e não fica neles.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 4. São Paulo: SEE, 2009.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Misturando as cores


A luz branca proveniente do Sol pode ser decomposta em cores.
A mistura de cor luz é diferente da mistura de cor pigmento (giz de cera ou de uma tinta).

Vermelho, azul e verde são as cores primárias da luz. Para criar outras cores, podemos misturar as cores primárias diretamente a partir da superposição direta de luzes. 

Além disso, é possível obter as outras cores do espectro variando a quantidade de cada uma das cores primárias.

O disco de Newton nos mostra que a luz branca é uma mistura de diferentes cores.

As cores dos objetos correspondem às cores da luz que eles refletem. 

As cores que enxergamos são aquelas refletidas pelos objetos.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 4. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: BARROS & PAULINO. Física e Química. São Paulo: Editora Ática, 2001.
Fonte: CÉSAR & SEZAR & BEDAQUE. Ciências: Entendendo a natureza – A matéria e a energia. São Paulo: Editora Saraiva, 2001.
Fonte: FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química. São Paulo: Moderna, 1997.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O caminho e as cores da luz


A luz sai de uma fonte (que pode ser uma vela, uma lanterna, lâmpada ou até mesmo a luz solar), é refletida pelos objetos e chega até nossos olhos. 

Nesse sentido, a presença da luz é fundamental para que possamos enxergar o mundo à nossa volta.

As fontes de luz são compostas de materiais diferentes, isto é, elementos químicos diferentes. Quando aquecidos, emitem, além do calor, luz com cores diferentes. 

Exemplos disso são as variadas cores dos fogos de artifício. Cada uma daquelas cores corresponde a um tipo de elemento que é utilizado na composição desses fogos.

Essas cores apresentam frequências diferentes: a cor vermelha tem frequência menor, e a violeta, maior. 

Em ordem crescente de frequência, as cores são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. A luz pode ser decomposta em cores, as quais formam o seu espectro.

O espectroscópio é um instrumento que separa as diversas cores do espectro óptico por meio de uma rede de difração, ou seja, uma superfície transparente ou refletora, com finíssimas ranhuras que fazem com que a luz incidente seja decomposta nas cores que a compõem. 

É utilizado em vários campos do conhecimento, entre eles, a física, a química e a astronomia. 

Os astrônomos podem determinar as composições químicas das estrelas, sua temperatura, sua idade.

Algumas estrelas são avermelhadas, outras mais azuladas. 

Essa diferença nas cores das estrelas nos mostra que elas apresentam diferentes temperaturas.

O fogo do fogão é azul (maior temperatura) quando o gás é novo; já quando o gás está acabando, essa coloração torna-se alaranjada, avermelhada, de menor temperatura. 

A região mais quente é aquela que apresenta uma cor branco-azulada. As regiões da chama com coloração amarela, castanha e vermelha estão associadas a temperaturas menores.

O arco-íris é o resultado da decomposição da luz solar por gotículas de água. Podemos observar sua decomposição também nas manchas de óleo e nas bolhas de sabão.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 4. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: BARROS & PAULINO. Física e Química. São Paulo: Editora Ática, 2001.
Fonte: CÉSAR & SEZAR & BEDAQUE. Ciências: Entendendo a natureza – A matéria e a energia. São Paulo: Editora Saraiva, 2001.
Fonte: FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química. São Paulo: Moderna, 1997.