sexta-feira, 14 de junho de 2013

Drogas (1ª Parte)

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o conceito de droga é qualquer substância com capacidade de alterar ou modificar as funções corporais, as sensações, o estado de espírito ou as percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). 

Uma vez introduzidas no organismo por diferentes meios de consumo (pode ser injetada, tragada ou somente engolida).

O termo droga teve origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca, isto porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. 

Atualmente, a medicina define droga como sendo qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

O conjunto excessivo de algumas drogas – chamado overdose – pode levar à morte, em geral por problemas circulatórios.

Classificação das drogas

Classificação de acordo com a lei:

Lícitas: São aquelas que correspondem a produtos legais, permitidos socialmente (álcool, tabaco, medicamentos, inalantes).

São mais consumidas pelo seu fácil acesso e pelo incentivo da mídia.
O álcool e o fumo são responsáveis por sérios problemas de saúde pública.

O Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos, pelo hábito da automedicação.

Os inalantes substituem hoje, cada vez mais, a maconha como droga de iniciação.

Ilícitas: São aquelas que correspondem a produtos ilegais (maconha, cocaína, crack).

Classificação farmacológica:

Depressivas: Elas têm em comum a capacidade de restringir as atividades comuns do cérebro, pois diminuem a atividade neural, provocando reações que podem ir de falta de inibição ao coma. 

Os efeitos iniciais, como certa euforia ou relaxamento, podem ser seguidos, dependendo da quantidade de drogas consumida, por uma grande sedação, depressão importante do cérebro até coma. 

A pessoa fica mais relaxada e seus reflexos e movimentos ficam mais lentos. Os depressivos mais usados são: álcool, benzodiazepinas (tranquilizantes ou hipnóticos), opiáceos (heroína, morfina, metadona, etc.), cola de sapateiro.

Estimulantes: Essas drogas produzem em efeito excitante nos neurônios, que aceleram as ações normais do cérebro, causando um estado de estimulação de grande ou pequena intensidade. 

Elas podem causar desde um nervosismo leve ou problemas para dormir (insônia) até uma grande ansiedade ou inquietação, um aumento geral na atividade, problemas no coração, etc. A pessoa sente-se mais animada, disposta, eufórica. São nicotina, cafeína, cocaína, anfetaminas, inibidores de apetite.

Alucinógenos: Elas desorganizam as atividades cerebrais normais com uma intensidade ou seriedade diferente. Seus efeitos vão desde pequenas alterações na percepção da realidade até uma profunda modificação desta, trazendo distorções perceptivas, alucinações, etc. 

A pessoa percebe o mundo de modo deformado ou distorcido. São maconha (marijuana ou haxixe), drogas sintéticas (ecstasy, cloridrato de cetamina, gama-hidroxibutirato ou GHB, etc.), LSD (dietilamida do ácido lisérgico), cogumelos alucinógenos (mescalina, peiote, etc.), crack.

Fonte: GÓMEZ, César Pereiro. Aprendendo a Viver: Drogas. São Paulo: Editora Ciranda Cultural, 2008.
Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 9º Ano, Volume 2. São Paulo: SEE, 2009.




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