quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Visão


Visão é o sentido que nos permite perceber a luz, as cores e formas dos objetos que nos cercam.

O principal órgão da visão é o globo ocular, encaixado numa cavidade óssea denominada órbita, formada por membranas (esclerótica, coroide e retina) e meios transparentes (córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo).

O olho tem três camadas. A mais externa é a chamada esclerótica ou esclera. É branca, fibrosa e bem resistente. Na área dianteira do olho, ela é transparente e se chama córnea. Por permitir a passagem de luz, a córnea funciona como uma verdadeira janela para o olho.


A camada do meio, a coroide, é escura e rica em vasos sanguíneos. Na frente, ela apresenta músculos que controlam a forma do cristalino, ou lente do olho. 

Ainda na parte dianteira, a coroide forma um disco, chamado íris, no centro do qual está a pupila, que é uma pequena abertura. 

De acordo com a luminosidade do ambiente, a íris se fecha ou se abre, diminuindo ou aumentando o tamanho da pupila. 

Dessa forma, é regulada a quantidade de luz que penetra no olho. A coloração dos olhos (azuis, verdes, castanhos ou pretos) depende da quantidade e da distribuição de pigmentos presentes na íris. 


O cristalino divide o olho em duas câmaras. À frente dele, existe um líquido chamado humor aquoso, que é um material líquido que preenche o espaço entre a córnea e a íris. O cristalino, uma espécie de lente biconvexa, encontra-se atrás da íris. Ele orienta a passagem dos raios luminosos até a retina. Não se move, apenas muda de formato ao focalizar objetos a distâncias diferentes. Atrás, há outro líquido mais gelatinoso, o humor vítreo, um material que preenche a cavidade maior do globo ocular, atrás do cristalino.

A terceira camada do olho é a retina, ela detecta os raios luminosos e os transforma em sinais nervosos. Nela formam-se as imagens. 

Apresenta cerca de 140 milhões de células especiais, sensíveis à luz. 

Essas células são de dois tipos: os cones, para a luz mais intensa, e os bastonetes, que funcionam em iluminação mais fraca. 

Quando estimuladas pela luz, essas células receptoras geram impulsos nervosos, que são transmitidos para outros neurônios, cujas neurofibras, reunidas, formam o nervo óptico


É esse nervo que leva as informações visuais às áreas visuais do cérebro. A região da retina por onde sai o nervo óptico não possui receptores de luz: esse local é chamado ponto cego, pois nele a visão é impossível. 



Entretanto, há outra área da retina, chamada fóvea, ou mancha amarela, que apresenta grande concentração de cones, sendo altamente sensível à luz. Esse é o local onde a imagem é formada no olho com visão normal.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário